sábado, 17 de abril de 2021

16ª SEMANA = “CONTENTAMENTO”

 16ª SEMANA DE 2021 = JESUS DEU


✅ “CONTENTAMENTO”


Já abordamos nas primeiras semanas sobre a ALEGRIA... mas não é naquele sentido que agora refletiremos aqui sobre sermos CONTENTES! Muitas vezes pensamos que é tudo a mesma coisa, mas tem suas expressivas diferenças! 


Quem já nos conhece mais, sabe que meu marido sempre usa estas 3 palavras redundantemente quando quer desejar “felicidades” para alguém, dizendo para serem “FELIZES, ALEGRES E CONTENTES”. Ficou um chavão que ele patenteou, a ponto de, certa vez, alguns alunos nossos nos presentearem com 3 xícaras, cada uma delas, respectivamente, estampadas com uma destas palavras! O Claudio ficou com a “alegres”, para combinar, já que ele que é todo alegrinho mesmo... o Davi ficou com a “felizes”, sim além dele ser mesmo muito feliz, às vezes eu o chamo de “filis” (modo carinhoso para “filho”) e eu, claro, sou a “contente”, graças a Deus! rsrsr


Partindo, então, do ponto que uma pessoa contente desfruta de contentamento, podemos dizer que esta pessoa está plenamente satisfeita, em perfeito estado de prazer e alegria, gozando de incondicional felicidade! Que delícia ser assim, não é?! Pois então, o que precisaríamos “ter” para “ser” assim? Ou melhor, o que precisaríamos “fazer” para “ser” assim? Acho que nem uma nem outra pergunta está bem formulada. Porque o "ter" nunca irá bastar... e o fazer nunca irá compensar!! Melhor talvez seria: O que devemos “ser” para “fazer” com que “tenhamos” este status prazeroso na vida? E aí sim a resposta seria: Devemos simplesmente “ser contentes” com o que “fazemos” e com o que “temos”, (vírgula!!!), confiantes de que estamos sob os cuidados do Deus Todo Poderoso e nossas vidas centradas na Sua Perfeita e Soberana vontade, alinhados com o seu Tempo e Modo para todas as coisas!!! 


Isso nos basta!!! Aliás, quando o Senhor mesmo fala: “A minha graça te basta!” Esta palavra usada aqui no original é da mesma raiz de “contentamento” = “autarkeia”, da mesma raiz da palavra “autarquia”, que significa “suficiência própria”, “autossatisfação”, neste caso, provida pelo Altíssimo lá do Altos Céus!! Pois “a nossa suficiência vem de Deus...” (2 Coríntios 3:5)


E Paulo aprendeu isso que o Senhor quis lhe ensinar, basta conferir sua declaração ao final da sua jornada: “...aprendi a contentar-me em toda e qualquer circunstância. Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter fartura. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tendo muito, ou passando necessidade. Tudo posso naquele que me fortalece.” (Filipenses 4:11-13) E nós, já aprendemos este valioso segredo? 


E da mesma maneira que ele aprendeu do Pai Celestial, ele ensinou ao filho espiritual: “De fato, a piedade com contentamento é grande fonte de lucro, pois nada trouxemos para este mundo e dele nada podemos levar; por isso, tendo o que comer e com que vestir-nos, estejamos com isso satisfeitos (contentes).” (1 Timóteo 6:6-8) 


Outro que aprendeu muito bem esta lição a duras provas foi o próprio Jó, já bem no início da sua provação ele suspirou: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu partirei; o Senhor o deu, e o Senhor o tomou: bendito seja o nome do Senhor. Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma.” (Jó 1:21,22) Jó é uma exemplo perfeito de contentamento! Ele provou que sua satisfação não era, como falsamente o próprio Satanás o acusou, porque Deus havia “abençoado tudo o que ele faz, de modo que todos os seus rebanhos estão espalhados por toda a terra” (Jó 1:10) Não! Ao reconhecer que tudo vinha do Senhor e para Ele voltava, a sua adoração era pura expressão de contentamento. Muito diferente de muitos de nós que precisamos estar com tudo em perfeito estado para expressar este contentamento! Ledo engano!


Veja bem, não estou com isso incentivando um “conformismo medíocre”, absolutamente! Podemos e devemos buscar sempre mais e melhor do que Deus tem para nós! Mas “ainda que a figueira não floresça, mesmo não havendo uvas nas videiras; mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação.” (Habacuque 3:17-19)


As Escrituras estão cheias de recomendações valiosas neste sentido como as de Hebreus 13:5 e 2 Coríntios 9:8 (falta-me espaço aqui para explanar sobre tantas delas, confira lá!) para nos convencer de que o contentamento é a melhor opção, mesmo nestes tempos de crises na economia e na saúde pública! Estamos aprendendo a viver contentes? 


Melhor passar logo aprovada nestas provas que o Criador está ensinando nos “dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento;” (Eclesiastes 12:1)


Compartilhei minha 16ª semana


Marina M. Kumruian

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